Uma das primeiras transformações foi o significado da palavra "Trabalho". O que antes significava castigo passa a designar condição básica para salvação perante Deus e poderia lhe propiciar riqueza. O trabalho começou a dignificar o homem e a qualificá-lo, tornando-se indicador da posição social.
Outra mudança foi o controle do processo de produção, antes o produtor manufatureiro fazia seu própio trabalho e ele mandava em si própio, mas o controle passou às mãos do capitalista e o trabalhador começava a se afastar cada vez mais do produto final de seu esforço.
A "Robotização do trabalhador" foi também um aspecto da Revolução Industrial. O operário especializou-se a servir uma máquina transformando-se em um autômato destinado à actividades monótonas, e devido a essa monotonia toda, era mais vulneravel aos acidentes de trabalho.
Se por um lado a adoção de máquinas na produção diminuiu a necessidade de mão de obra, por outro levou os industriais a buscarem o trabalho infantil e feminino, pois eram mais baratos e diminuia os custos com empregados, e além disso as crianças eram usadas pela sua fragilidade, maior facilidade no aprendizadom submissão e sem falar que as crianças eram menores e poderiam entrar em gretas nas
maquinas para reparação de uma peça quebrada etc.
A industrialização modificou a fisionomia das cidades: os operários, em virtude da grande concentração fabril, se aglomeraram perto das zonas das fabricas. As fabricas costumavam a ficar mais afastadas do centro da cidade, levando assim os operários a optarem pela moradia próximo ao serviço, morando em aglomerados e cortiços nas periferías.
A burguesia preferia os Bulevares e alamedas largas para construir casas suntuosas e caras.
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